quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
O Menino
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Que todas as escolhas, por criarem causas, têm uma consequência.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
...a partir de 21 – 12 – 12, uma era de milhares de anos em que a necessidade da Terra se afirma como sendo o amor......
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Porque já desci ao inferno e dei-me a desvendar o céu...
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Preparado para ser pai?
De facto, há sonhos que se transformam em pesadelos e pesadelos que nos mostram quão ingénuos somos ao depositarmos expectativas nos sonhos. É mesmo. Querem lá saber. É que hoje tive um desses sonhos acabados em pesadelo e...
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Pouco me importa...
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
A lutar sim, mas não esquecido do que fomento.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Uma classe suspendida.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Sejam portugueses pá!
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Pelo menos eu claudico e voçês não...
Como na rua, por enquanto, por cá, ainda nos podemos escudar dos incómodos num cigarro, decido sacar dum e acende-lo com a geringonça asiática. Sempre que o abro ocorre-me de imediato a rua do Bem Formoso e os negócios da china que calés e monhês negrejam por lá. E pronto, já sabia, chega-me o tal sentir a nostalgia da diferença sucumbir à vergonha, a culpa por afrontar os pássaros, a certeza de que os souvenires asiáticos que tentam reproduzir as lendas não têm lugar no paraíso, e no dissimulado esgar o perverso prazer de quem já conquistou o direito a ser julgado por despautério moral e pelo fumar coadjuvado pela gratidão duma oferta. Os olhares dirigem-se estupefactos para mim, uns reprovadores, outros jocosos e outros ainda piedosos. Não entendo o porquê destes. Normalmente é nessa altura que exibo aquela cara entornando os óculos e o sorriso deslavado dos palermas tentando desculparem-se a quem não lhes oferece alternativa ao caso em julgamento. Tento o máximo de cagança ao repô-lo no bolso mas percebo-me volátil. Assumo o isqueiro e pronto. É meu, se não gostam comprem Bic’s e se querem um mandem-no vir. Porque o meu piroso é meu e só meu. Lume ainda vá, pode ser que dê, agora o isqueiro, não! Antes passar pela fealdade dos olhares populares mantendo os bons costumes.
terça-feira, 22 de maio de 2012
No Pico da Agulha
No Pico da Agulha é uma curta metragem independente, drama que retrata uma possível realidade não tão distante das nossas vidas quanto isso. É antes de mais um filme de actores e um ensaio fotográfico narrado nascido da reflexão do autor acerca do actual panorama do cinema português, na qual a estética propositadamente negra e suja reflecte as dificuldades pelas quais a vontade de fazer ultrapassa e deve ultrapassar as condições e meios para que se possa fazer cinema em Portugal. Porque o amor pelo fazer e o motivo que o preside, como demonstram todos os intervenientes no projecto, se tornou mais forte do que as limitações impostas pelo sistema regente da produção cinematográfica. Porque para se narrar uma história basta havê-la; uma folha, um lápis e uma plateia, por menor que esta possa ser. Que as ideias que dão vida à gesta deverão ser partilhadas.
PBC
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Redenção à frustração?
quarta-feira, 18 de abril de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
Tatuadas no peito...
Mais do que saber onde moram tenho tatuadas no peito as cores de todas as estrelas que, sendo-me na epiderme, delineiam na candura das lágrimas indolores o mesmo fervor com que me lava a gargalhada mais profunda. Se no éter me certificam existir no silencioso grito do desejo a possível fusão da pele arrebatando-me o suspiro, estendendo-me o caminho para casa, para a eternidade dum abraço perdido, ou para o seu único nome...
PBC
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Competências sociais
- E então, como é que vão as coisas?
Responde o outro: - Epá, nada bem. Ando há imenso tempo a tentar arranjar trabalho mas não tenho conseguido nada. Estou a pensar fazer mais um curso.
Diz o primeiro: - Mas tu não tens já vários cursos?
Responde o amigo: - Sim, tenho três licenciaturas e dois doutoramentos mas estou a pensar fazer um curso de competências sociais. Disseram-me que para arranjar trabalho é melhor possui-las do que ter competências técnicas. Acontece é que ainda não percebi muito bem o que é isso. Quanto mais investigo mais baralhado fico. Talvez sejas tu quem me possa esclarecer.
O primeiro olha para ele, sorri e diz-lhe: - Bem, em principio, competências sociais não é coisa que se estude numa faculdade. Por definição trata-se da capacidade de nos relacionarmos de forma cordial e produtiva com os demais e com a sociedade em geral. Isso nos países normais, mas em Portugal é outra coisas.
Mais baralhado ainda pergunta o segundo: - Como assim?!
Resposta do primeiro:- Por cá, independentemente da besta ou do incompetente que sejas, de uma das seguintes basta-te ser ou lambe botas ou então conspirador, venenoso, fofoqueiro, opus dei, maçon, opus gay, do lobby da coca, do das orgias secretas, em fim, qualquer coisa onde fiques com o rabo preso.
Já completamente desconcertado pergunta ainda o outro: Sim, mas e como é que consigo saber como se chega lá?
Resposta final: Pá, talvez telefonando ou para a assembleia da republica ou então para a administração de alguma empresa pública.
PBC
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Dizia-lhe ele...
Dizia-lhe ele:
Desculpa-me, mas de facto, estou-me literalmente a cagar para quem és ou deixas de ser, para o que tens ou não tens, para o que fazes ou nunca fizeste, para quem conheces ou deixas de conhecer, para onde foste ou deixaste de ir, para onde vais ou não vais, porque, para me conquistares ou impressionares, basta-te o olhar limpo pela verdade, e um abraço. Se assim for, dou-te um abraço também.
PBC