quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sejam portugueses pá!


Não entendo. A sério que não entendo por que é que esses alunos com dificuldade em pagar as propinas da faculdade não se mostram á altura de merecerem o título de doutor. Como é que se pode confiar o futuro a gente tão pouco apta a discorrer sobre soluções de conquista e expansão se eles nem sequer são capazes de dar bom nome às fundações da nação? Como?! Alguém me diz?! Então mas os paizinhos deles não lhes ensinaram a ser bons portugueses e aonde assenta o orgulho nacional? Pelos vistos não. E é por isso que em vez de solicitarem aos reitores que lhes seja concedida a regra de Sócrates e ou de Relvas não; antes preferem queixarem-se das dificuldades. Se fossem bem ensinados já sabiam ser assim que diminuíam os custos dos estudos. Bastava mandarem uns bitates sobre a matéria via telefone ou estarem inscrito durante um ano na universidade e a coisa estava feita. Mas não. Optam pelo andarem ali a pavonearem-se de livro debaixo do braço, a comerem pão seco convencidos ser lagosta. Isso não é ser português. Português que é português anda de nariz empinado por cheirar caviar e até mesmo quando escorrega na merda dos sem abrigo cagada nas paragens de autocarro nos quais para entrarem fazem-no furando as bichas à cara podre.  Lusitano não se queixa. Desenrasca-se! Não é burro. Tem orgulho. Sabe escravizar. Não liga ao mérito que esse gajo é um tanso e o Cunha é amigo do peito. Sabe que a raça o que preza é o laxismo e que preocuparmo-nos em executar é coisa menos nobre. Se há sempre quem faça e quem vier atrás que feche a porta. Ora agora. Onde é que já se viu uma coisa destas; andarem feitos queixinhas. Se tivessem estudado alguma coisa de história viam logo que para se ser um bom tuga primeiro há que deixar o Afonso Henriques orgulhoso. Claro! Porque qualquer pequenino que se preze tem que ser velhaco dançarino, saber vender a mãe e dar a boca a todo o Papa com quem se cruze. A sério; se cabe na cabeça de alguém andarem para aí a lamentarem-se em vez de saberem envergar as cores da nação. Se não sabem ser dignos do país que têm não entendo o que é que estão cá a fazer. Deviam emigrar. Isso sim. Para a próxima vez, na próxima encarnação, quando lá às portas do céu o Sº. Pedro lhes perguntar onde querem nascer o melhor é dizerem que querem ser paridos na China ou no Malawi. Porque nós cá não precisamos de gente dessa com carácter mole. Ora agora, portugueses sem a noção de que o orgulho lusitano ajusta-se na bacanisse à mesa da tasca, na esperteza da Malveira, no bacalhau com alho, na palmada nas costas só para comer um sapo vivo. A sério que não entendo. É verdade, não entendo mesmo.  Se calhar achavam que bastava termos escravizado África e arredores, termos tido o Salazar, aperfeiçoado o astrolábio e ver os morangos com açúcar e já estava tudo bem. Não! Não é assim! Primeiro há que merecer a fama que tão bom nome nos dá. Sim, até porque ela não tem nada a haver com o Karma nem com a pequenez que interessa preservar. Realmente, não entendo, nem entendo ainda por que é que perco tempo entre gente assim, tão pouco expedita. Bem se vê que não percebem nada do porquê de, vivendo de diminutivos, sermos o único país do mundo onde há mais xicos do que Franciscos.

Sejam portugueses pá, e parem de se queixar!

PBC

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