quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

...a partir de 21 – 12 – 12, uma era de milhares de anos em que a necessidade da Terra se afirma como sendo o amor......


Estarmos em paz connosco e com o mundo é essencial. Se não nos soubermos perdoar nem aos demais, como comummente sabido, acabamos a viver no ressentimento, na culpa e na raiva, contribuindo assim para um estado de tensão e desbalanceamento do corpo, mente e envolvente, que conduz à doença pessoal e do meio. Tentarmo-nos abstrair do perdão e enveredarmos pelo cinismo ou cingirmo-nos a fingir nada se passar que justifique a humildade do perdão não faz mais do que simular uma paz podre e não é solução, por acabar a corroer-nos a nós também. Por vezes, para perdoarmos temos que desocultar, olhar de frente e confrontar o motivo do ressentimento. Dizer a verdade com intenção de esclarecer factos ou sentimentos, porque embora podendo doer-nos ou podendo fazer doer também é um acto de compaixão, faz analogamente avançar para o perdão, para paz e para o amor. A boa notícia é que o perdão, embora de difícil prática, está ao alcance dos determinados em crescer e proporcionar crescimento. A má notícia é que não basta determinar mas também agir em conformidade, o que, para o medo e orgulho que nos compõem, pode parecer um empreendimento à partida perdido e, por isso mesmo, desnecessário. No velho mundo, onde o olhar para dentro em juízo de valores pouca expressão tinha, porque a relação entre causas e consequências se fazia manifestar mais lentamente, as nossas palavras, pensamentos e acções não obtinham uma resposta tão imediata que nos fizesse agir em conformidade com as nossas próprias necessidades de estabilidade sentimental, mental e física e, embora no mais profundo dos nossos seres soubéssemos não ser assim, energeticamente, esse mundo estava desenhado para nos podermos dar ao luxo de achar o contrario, permitindo-nos assim mandar o medo e a arrogância para trás das costas ou colocá-los à frente dos nosso propósitos, como se daí, em última instancia, não adviessem consequências físicas e mentais para nós mesmos. Esta é uma ilusão que começa agora a desvanecer-se. Senão, vejamos a crescente proliferação de grupos e movimentos espiritualistas, humanistas, ecologistas, de solidariedade, as medicinas alternativas e até a crescente investigação por parte das ciências exactas visando obter redenção, conciliação e, quer interna quer externa, salvação individual e para o planeta. Não ocasionais estes factos. Tal transcorre de informação transmitida pela terra ao nosso ADN, informação essa captada através dos alimentos e do meio ambiente e decorre duma necessidade planetária. De facto, o homem, até aqui tem considerado ter mais poder para acabar com a Terra do que tem querido saber que, o planeta, tem mais poder para acabar com ele do que o que imagina. E se até aqui, inconscientemente, a filosofia reinante assim tem feito parecer, daqui para a frente e a partir desta fase que se inicia agora passará a ser o contrario. Remontando à história da Terra, lembremos que ela já viveu muito pior do que a raça humana. Não parecendo, porque vivemos a dor de o sermos, o homem tem sido dos menores problemas para a terra até aqui, e assim continuará a ser até que ela mesma, em função de necessidades macro planetárias e cósmicas, decida o contrário. Ainda que nos alheemos deste facto, a nossa existência não é alheia nem indissociável da existência do planeta. A vida não se trata de ser “as nossas necessidades”, como nos é comum pensar, mas sim, para quem nela habita, trata-se de serem as necessidades da terra, que dela as partilha connosco. Estamos intimamente ligados à sua composição e estrutura morfológica e energética de formas tão profundas que acaba a ser ela a ditar-nos as suas necessidades, aqui e no caso do perdão, advenientes do que em seu benefício produz a reconciliação dos homens consigo mesmos e com o ambiente. Daí o estar agora a reclamar o perdão como força geradora de uma energia da qual carece e, ao dar-nos o sentimento de dele carecermos também leva-nos a fazer por lha conceder. Evitá-lo, é ditarmos a velocidade com que o planeta se encarregará de correr connosco, nas várias formas por ele disponíveis: De doenças a catástrofes e guerras. Que ele fica e continuará, com ou sem humanos, e atraindo sempre o que lhe beneficie e sacie as necessidades. E o amor e o perdão, não tenhamos dúvidas, por hora começa a ser o mais reclamado. Quer brinquemos ou não com o facto ou dele duvidemos, inicia-se agora, a partir de 21 – 12 – 12, uma era de milhares de anos em que a necessidade da Terra se afirma como sendo essa, a de uma terra limpa na qual o amor passe lentamente a tomar posse e a governar o que ao cimo dela se passa. Para nos podermos abstrairmos e desresponsabilizarmos podemos até pensar não virmos a viver nela o tempo suficiente para constatar a mudança - já que no tempo do universo tudo acontece lentamente -, por termos meramente como referencias o crescente número e grandeza de desgraças, injustiças, doenças e loucura reinante, mas ao fazê-lo, porque estamos a negar aos futuros e ao próprio planeta um legado positivo que ele mesmo exige, inconscientemente, acabamos igualmente a angariar para nós mesmos a culpa e o ressentimento, que se não perdoados conscientemente conduzem à doença. Estes são factores que de agora em diante passam a imperar com mais evidencia nas vidas pessoais e colectivas, num ritmo cada vez mais rápido e na mesma proporção em que as desgraças ocorrem. Podemos até pensar que os que assim pensam e fazem recair sobre crenças além do material a sua atitude perante a vida fazem-no por necessidade de acreditar em algo alheio ao homem somente por mera evasão e alheamento da realidade. Por fraqueza dirão alguns. Como se o homem fosse o centro do universo. Mas se repararmos, termo-lo feito debilmente ou mesmo não feito de todo, até agora, também tem conduzido à situação actual em que se vive cá nesta nossa terra. Também é fácil pensarmos tal como, como se costuma dizer, conquanto não nos caia em cima da cabeça ou enquanto não acontecer não haverá necessidade de refreamos o ímpeto de pensarmos sermos imunes às causas que plantamos. Porém, pode tardar mas, dita a lei da vida, que tarde ou cedo chega, sempre. Podemos ainda pensar que os moldes nos quais assenta a sociedade capitalista e tecnológica - que no âmbito da tecnologia nunca será válida se não for acompanhada do principio da reconciliação do homem com ele mesmo e com a natureza – serão o meio de manter as coisas e os propósitos da nossa existência humana, mas avaliando o que se manifesta na realidade mundial do momento, percebemos igualmente que o planeta nos está a dar sinais e a comunicar que a acção humana, nos moldes actuais, está falida e não cumpre os requisitos por ele exigidos e, por consequência, do homem, necessitando doutra acção e doutro tipo de pensamento e troca de sentimentos entre humanos. Por isso os crescentes sentimentos de empatia que, a par dos de revolta, surgem por todo o lado, porque essa necessidade de reconciliação individual e colectiva, em manifestação de amor, faz o planeta sossegar-se também. Daí a necessidade de atender ao perdão que, sem necessidade de interpretações transcendentes, espiritualistas ou teológicas, no limite, leva a uma melhor saúde e, em recurso complementar com as tecnologias limpas, a uma maior longevidade.

Se por um lado, o não obtermos resposta imediata para as nossa acções nos levava à rebeldia e à descrença no homem como um ser destinado a auto-prover-se com equidade - sermos melhores -, por outro lado também levava-nos a não sentirmos necessidade de empenhamento na resolução dos nossos próprios males mais alargados bem como dos do que nos rodeia. Mas o novo mundo, desta era que agora se inicia, não contempla o alheamento destes factos, sem que a factura a pagar não seja mais imediata nas nossas vidas e na do planeta. E ele rapidamente cobra. O darmo-nos ao luxo de ficar presos ao nosso orgulho, fazendo-o transcorrer ao lado do perdão, passa assim a ter consequências imediatas ao nível da doença no seu âmbito mais alargado. Tal com na cura, ocorre o oposto. De qualquer forma, cada um enquanto individuo é livre de se tratar e tratar em volta como mais lhe for conveniente e possível à sua própria evolução e momento existencial. Nenhum Deus o julgará. O juízo proceder-se-á dentre o homem e si mesmo e entre a terra e o homem. E por aí adiante até ao cosmos do qual, como partícula mínima sujeita à sua influencia, também fazemos parte. :-)

PBC

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