Pouco me importa
que da verdade te evadas, ou mesmo a tua, se for a minha falsidade e se, por
vezes, para que te pudesses insurgir contra o amor e lhe chamasses cruel, como
um Deus compassivo fazendo sofrer pela verdade gostaria de ta enfiar olhos adentro.
Mas pescando-te as fragilidades erigindo a mentira, ternamente, deixo-ta como
verdade. E no entanto, esta, vale o que fortifica e limita, por ser apenas a
minha, essa realidade que nem que me faça tombar ou sofrer me trará outro
existir que não a compaixão da autenticidade. E tanto se me dá como não o
pretenderes-te diferente, que sou alma divina exigindo ser acolhido pela
inteireza em corpo de homem não preparado para lhe abrir a porta. Mas sim nesgas
de janela. Depois, se não mais que a mim a ti respeito, também não te exijo a condição
da justeza, nem à tua mentira me consinto. Por isso, tem a amabilidade de não
te venderes nem amuares como um Deus menor mal conseguindo ser homem vencendo a
fraude; já que a mim meramente a consistência convém.
PBC
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