sábado, 1 de maio de 2010

Libertando-me...


Já que é no ser estando que falo pelos olhos e deles extraio o início das veredas que ao coração, leve, me conduzem, alimento a harmonia das formas que trago do existir sem tempo ou espaço definido… …

Porque hoje, falar pelos olhos é como cantar pelos dedos e ouvidos e, agigantando-os, navegar pelas cordas duma harpa prolongando o compasso da eternidade nos gestos banais, a eito ao todo, suspendendo-me acima do existir agora: Delicadas pétalas de lótus circunscrevendo a perenidade das certezas guardadas nos fiapos da memória; libertando-me…

PBC

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