segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Silêncio...


Fosse a glória de amar o silêncio que antecede o suspiro e por breves instantes se acomete ao delírio para resgatar às noites vãs o sossego e não mais me bastaria como alívio beber-te os gesto do olhar onde errante me conservas, nem ler neles a forma perecível do tempo definido tecendo prédicas à alma seria em mim o vago saber de que reside à distância do irresoluto querer a devassada porta das casas ensombradas: segredo da pele invadindo o perfume das manhãs beligerantes...

Se tão pouco há no fingimento forma de negares não te corroer a mesma lua que me agita as madrugadas, e todos os feitiços do cristal quebrado...

PBC

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