Depois, antes de tomar por rumo a suspensão das palavras por oferecer, deambulei, sereno, junto à borda de todos os rios de saliva contida nos sussurros disfarçando o suspiro e a irresoluta voz dos ecos, devolvendo o nexo às cores da fotografia que te regista na alma o nome, conduzindo-me os passos e o mistério dos dedos apontando ao horizonte o sorriso…
E perguntei-me se saberiam os anjos do porquê de as formas que desenho no espaço nascerem antes da vontade, denunciando o desejo. Ou se seriam estas esferas coloridas que me gravitam nas mãos o não pensamento e só eco, o que de ti me lembra quando ao vento segredas mais que o romper do silêncio, ou as estrelas donde me chamas. Se me chamas…
PBC
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